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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Paranoia: Remédios


Dando sequência (agora sem trema) à nossa série sobre as paranoias (agora sem acento) atuais da humanidade, vou mostrar hoje como a obsessão que temos por medicamentos, vacinas, remédios e tudo aquilo com que a gente entope o organismo quando “se está doente” também nos é extremamente prejudicial.

O texto anterior lhe dará um grande embasamento para iniciar o que se segue. Na verdade, originalmente eram pra ser a mesma postagem, mas ficaria demasiado grande – e maçante demais – para ser lida desta forma, num blog, por isso a separei em duas partes. Sugiro que leia aquele antes de começar aqui.

Hoje em dia temos pouquíssimos inimigos naturais. Mas ainda os temos. As hienas gigantes, ursos das cavernas, dentes-de-sabre e outras grandes feras do passado (quando ainda éramos nômades e/ou semi-coletores) foram substituídas por vermes, parasitas, fungos, vírus e bactérias. A escala de tamanho diminuiu - a de perigo aumentou e muito. Enquanto aquelas feras matavam esporádica e individualmente, os atuais microorganismos são capazes de aniquilar populações inteiras num átimo de tempo. E, como se não bastassem estes, ainda fazemos a nós mesmos o favor de criar novas ameaças (todo mundo aqui se lembra da SARS e do H1N1, certo?).

E o que fazemos para combater nossos "inimigos"? Criamos uma infinidade de vacinas, tratamentos, medicamentos e adotamos hábitos completamente artificiais, como o excesso de limpeza, sobre o qual tratei na última postagem. Quase nada disso realmente precisamos mas, ainda assim, usamos. E isto também é uma cilada... estamos pouco a pouco caminhando para uma ratoeira.

Explico: temos nos acostumado a depender de fatores externos para a manutenção de nossa saúde, deixando de lado o fortalecimento natural do sistema imunológico a melhor e mais eficaz maneira de mantermos uma boa saúde. Ao invés de nos preocuparmos em o que fazer quando JÁ estamos doentes, deveríamos concentrar forças simplesmente... em NÃO adoecer.

Um exemplo? A gripe. Tal doença não aparece no inverno por causa do frio característico da estação, mas sim porque, por causa dele, tendemos a fechar a casa por completo, a fim de nos protegermos. Sem circulação, o ar não se renova, e isso é maravilhoso para qualquer microorganismo que se faça presente. Se você resolver arejar a casa, sua chance de manter-se saudável aumentarão em progressão geométrica, ainda que seja mais fácil contrair a doença nessa época, uma vez que vai estar todo mundo gripado por aí.
Sim, eu sei... ou nos protegemos de um, ou nos protegemos de outro... mas é só para ilustrar como uma medida de proteção, às vezes, pode nos desproteger.

Só que isto (não adoecer) obviamente não agrada, nem a você, que (acha que) precisa de remedinho pra tudo, nem à indústria farmacêutica, um monstro econômico absolutamente colossal contra o qual nem o mais poderoso governo da Terra é páreo.

Empresas farmacêuticas não têm NENHUM interesse em te curar, sabia disso? Qual a vantagem em se desenvolver um medicamento que elimine de fato a doença? Para elas, nenhuma e, creia-me, elas só estão preocupadas consigo mesmas. Não se engane com as propagandas bonitinhas, com criancinhas balançando no verde parque ensolarado. E aí o que acontece? Milhões de remédios "diferentes" (leia-se idênticos) para TRATAR (e não curar) E-XA-TA-MEN-TE a mesma coisa. A maioria totalmente inútil. Totalmente.
Só para dor de cabeça existem seguramente uns 50. Aspirina, Neosaldina, Doril, Anador, Dorflex, Tylenol, Paracetamol e Toragesic eu lembrei agora, de imediato. Mas na verdade a maioria das dores de cabeça são causadas simplesmente por: cansaço; insônia; esforço visual; fome. E para nada disso se faz necessário remédio algum! Pela ordem: relaxe; durma; feche os olhos; alimente-se. E... a-há! A dor de cabeça passou! Incrível! Deve ter sido Deus! Ai ai...
Até porque nem sempre essa porcariada toda é eficaz para nosso organismo. Existem zilhões de casos comprovados na literatura médica de substâncias que provocam efeitos absurdamente antagônicos quando ministradas em animais e em humanos. Vejamos apenas alguns poucos exemplos:

  • 200mg de arsênico são suficientes para nos levar a morte. Pois pode entupir uma ovelha com tal substância que ela vai simplesmente balir pra você e sair saltitando feliz da vida.
  • A popularíssima aspirina, que todo mundo hoje em dia tem em casa, é fatal para gatos, e causa defeitos congênitos severos até mesmo em macacos, animais tão próximos a nós na evolução natural.
  • A estricnina, tão usada naquele odioso chumbinho que mata nossos cães e gatos, também mata seres humanos, mas é inofensiva para galinhas, porquinhos-da-Índia e... macacos.
  • A morfina que usamos como anestésico nos hospitais enlouquece gatos.
  • A penicilina, um dos melhores antibióticos que existem, é fatal para porquinhos-da-Índia.
  • A talidomida, remedinho muito popular entre as gestantes dos anos 60, só foi liberada porque seus testes em animais foram um sucesso retumbante. E todos sabem quais foram os catastróficos resultados nas crianças – isso nas que chegaram a nascer filhas das mães que usaram aquela droga.

A lista pode ser vista no livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal, iniciando na página 32.
Aliás, recomendo que leia o livro inteiro, um belíssimo trabalho conjunto dos biólogos brasileiros Thales Tréz e Sérgio Greif. Este livro nos mostra que, várias das mais importantes descobertas médicas da história poderiam ter sido simplesmente ignoradas por terem apresentado efeitos diferentes do esperado para  nós, em outros animais.

Já parou para analisar a etimologia da palavra antibiótico? Significa literalmente "anti-vida". Esses medicamentos podem trazer alívio num primeiro momento mas, a longo prazo, enfraquecem gradualmente nosso sistema imunológico ou mesmo nossa diversidade bacteriano, nos deixando ainda mais propensos à outras doenças. E qual a solução que temos para isso? Antibióticos mais fortes...

Além disso, com o advento de novas doenças como se já não bastassem as já existentes nos vemos usando remédios cada vez mais poderosos, uma vez que nosso sistema imunológico está cada vez mais débil e suportando cada vez menos carga viral e/ou bacteriológica. Só que estes mesmos produtos, ironicamente, contribuem para nos tornar mais e mais enfraquecidos... enfim, é um círculo vicioso – e pernicioso.

É uma chatice midiática: dor de cabeça? Toma Doril! Dor de cabeça? Chama a Neuza (em alusão à Neosaldina)! Em quase todas as propagandas, o apelo emocional é evidente, mas a montagem também: gente na cama num quarto escuro e chovendo feito o diabo lá fora toma o tal remedinho e de repente já está feliz da vida, sorrindo, saltitando que nem bambies felizes num jardim de verde esplêndido iluminado por um sol magnífico! É ridículo... mas todo mundo compra.



Até mesmo as vacinas, que salvam milhões de pessoas no mundo inteiro todos os anos, têm seu lado negativo: “treinamos” nosso sistema imunológico de forma artificial ao aplicá-las. É claro, óbvio, evidente que ninguém vai se dar ao luxo de recusá-las, muito menos aos próprios filhos, mas esta é sim uma armadilha para a qual estamos encaminhando toda a nossa espécie. É irônico mas, o que nos imuniza para toda a vida... está nos condenando pouco a pouco, geração após geração.
Os efeitos disso obviamente não serão sentidos na próxima década, nem nas próximas gerações... mas, aliadas à assepsia excessiva já citada na postagem anterior, as vacinas estão enfraquecendo a humanidade a tal ponto que, num momento em que um agente patógeno realmente destruidor aparecer, não teremos chance alguma de derrotá-lo.
E aqui vão as mesmas recomendações que fiz com situação à limpeza excessiva: controle-se.

Está com dor de cabeça? MUITO provavelmente é por uma das 04 situações à que recorri anteriormente. Não tome remédio, cuide-se. Espere um pouco.

Machucou-se? Não vá correndo encher a ferida de mertiolate ou de álcool... nem a cubra com aquela droga de bandaid. Lave-a e deixe-a em paz. Permita que seu corpo defenda-se da maneira como ele sabe – e que é eficiente, por sinal.

Não confie tanto assim nos remédios que tentam te empurrar goela abaixo – ou nariz, ou ouvido, ou olho, ou... é, por lá também. Você viu agora a pouco apenas 1/1000 das substâncias que nos acarretaram episódios catastróficos porque não foram testadas adequadamente, em gente e não em bicho. Aplicando substâncias em feridas, você també, está eliminando as defesas que você já tem, e que podem muito bem dar conta do recado.

Deixe os médicos em paz... eles têm pacientes mais urgentes para tratar.
E, creia-me, não precisam do seu dinheiro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Paranoia: Limpeza


Vamos começar esta série com a paranóia da assepsia nos dias atuais.
Desde que o homem largou o nomadismo e passou a se organizar em cidades, a aproximadamente 10.000 anos, nossa taxa de sobrevivência iniciou sua escalada de "sucesso".

"Sucesso" (assim mesmo, entre aspas), porque trata-se de uma faca de dois gumes. Se nos resumirmos ao crescimento da população e de sua expectativa de vida, de fato avançamos muito. Contudo, isto também contribuiu para nosso afastamento do ambiente natural. E é aqui que mora a bomba-relógio - o outro gume da faca. Esquecemos que, por mais evoluídos e filosoficamente superiores que tenhamos nos tornado (há controvérsias), ainda somos animais, resultantes de um processo de evolução natural (admitam logo de uma vez, criacionistas!) e, como tal, dependemos do meio-ambiente para a manutenção de nossa vida. Respiramos ar atmosférico, nos nutrimos de alimentos naturais e somos suscetíveis a praticamente os mesmos perigos a que todo ser vivo está exposto.
Excesso de limpeza é um problema muito, MUITO sério. Eu vejo essas propagandas de sabonetes bactericidas (Protex, LifeBuoy, Dettol), dizendo que as crianças não podem ter nenhuma bactéria nas mãos! Nenhuma! Necas! Lhufas! NADA!
PORRAAAAA!!! Nós somos feitos de bactérias, cacete! De cada 10 células que você tem, 09 não são suas, não têm o seu DNA! É isso mesmo: 90% de você... não é você! Nossa pele não é diferente: ela é cheia de bactérias que estão ali por dois propósitos: te comer e te proteger. Apesar de nos verem apenas como um picolezão gigante derretendo, se alimentando de nossa gordura e pele morta, não são bactérias nocivas, e ainda vêm com um importante adicional: não admitem que outras bactérias se instalem por ali. É isso aí: elas ficam, mas não deixam outras as que realmente podem nos incomodar chegar perto. Aí você usa aquele super-ultra-hiper-maxi-power-mega-blaster sabonete que mata tudo que encontra pela frente e acha que está protegido... mas NÃO ESTÁ! Você na verdade está eliminando as defesas naturais de sua pele, e a tornando um local maravilhoso para que microorganismos realmente nocivos apareçam por ali.
Outra coisa que tem me irritado profundamente é a mídia à respeito da higiene bucal. Hoje em dia "apenas" escovar os dentes não basta. Você tem que usar pelo menos uns três produtos diferentes (!!!) senão sua boca NÃO VAI ESTAR LIMPA! Só que, até para isso, desenvolvemos nossa própria defesa: a saliva. 99% de sua composição é pura água, e ela funciona como um, digamos, "detergente" bucal que mantém nossa boca limpa de forma satisfatória. O problema é que a santa evolução não prevê nada (muito menos a estupidez característica de nossa espécie), apenas tenta adaptar o que já existe ao que está ao seu redor, e não havia como imaginar que entupiríamos nossa boca com açúcar, produtos químicos, líquidos corrosivos, venenos e etc. Mesmo temperos naturais têm seu perigo, porque só tivemos a idéia de impregná-los em nossa comida a (evolutivamente falando) muito pouco tempo vide todos os problemas que o sal nos causa. Chimpanzés, nossos parentes mais próximos (admitam, criacionistas!) têm dentes lindos e fortíssimos. E não os escovam nem uma única vez durante toda sua bastante longeva vida.
Se sua alimentação é de fato 100% natural em tempo integral (muito difícil, eu sei), escovar os dentes passa a ser uma preocupação bastaaaaaante secundária em seu processo de higiene corporal.

Aí vem a indústria da assepsia e faz aquele estardalhaço, mostrando bocas que "parecem" limpas e estão mesmo! abarrotada de bactérias SE MEXENDO (!!!), detectadas com aparelhinhos luminosos que nem sequer existem, manuseados por dentistas irritantemente sorridentes e com voz de cantor italiano.

O resultado dessa combinação? Simplesmente não podemos mais sobreviver sem escovar os dentes com a magnífica pasta de dentes Oral-B Pro-Saúde Limpeza Profunda com Cristais Active Clean, sem esquecer de que isso só pode ser feito com a novíssima escova Oral-B Indicator 35 Compact Head Toothbrush Medium, e nunca, jamais e em tempo algum deixar de lembrar de, no fim de tudo, usar o super-eficaz Novo Colgate Plax Whitening Tartar Control!!!
E não acabou ainda! É absolutamente vital que, no final disso tuuuuudo ainda, você use o fantástico fio dental Johnson & Johnson Reach Extra Fino 50 Metros!

Olhe que nomes absurdos! Agora tente decorar isso pra comprar na drogaria! Tomara que você não tenha nada urgente pra fazer, porque vai demorar um bocado!
Além do que, escovação excessiva PREJUDICA. Como disse antes, nossa boca não foi concebida para ser escovada, e vai reagir quanto a isso. Retração gengival e exposição do cemento dentário que por sua vez, protege nada menos que a dentina. E aí, meu querido leitor, quando esta ficar exposta, você nunca mais vai poder tomar um sorvete ou saborear um delicioso capucinno quente.


Nunca percebeu o quanto as propagandas de pasta de dentes são idênticas entre si ? Ou os dentistas são todos uns mentirosos, ou o pessoal que faz a pesquisa é doido!

O que quero dizer com tudo isso é uma coisa bem "simples": FIQUEM SUJOS.
É bem isso aí que você acabou de ler! Pode parecer estranho num primeiro momento, e não quero com isso sugerir que role numa poça de lama e fique 15 dias sem tomar banho. Apenas não cometa excessos.
Olhe suas mãos agora? Se já fizer tempo que as lavou, elas parecem estar sujas? Não? Então não lave, oras. Se não estiverem visualmente sujas ou com cheiro, simplesmente não há necessidade.
O mesmo com relação ao banho. Não deu tempo de tomar o seu hoje? Calma... ninguém morre se passar 01 dia sem  banho. Tome no dia seguinte, não há problema de saúde algum nisso.
Já escovou os dentes e pintou aquela fome? Vá comer, oras bolas! Já vi gente se recusando a ir à festas ou, chegando lá, não aproveitando nada porque já tinha escovado os dentes...
PUTA QUE PARIU! Nada vai lhe acontecer se você deixar de escová-los 01 única vez! N-A-D-A! Não seja paranoico!
O corpo humano nenhum corpo, aliás não evoluiu para ficar limpinho ou parado. Nos aperfeiçoamos durante centenas de milhares de anos para viver num ambiente aberto e resistir à sujeira, parasitas e intempéries. Precisamos nos mexer e nos expôr às agruras do tempo. O homem precisa sentir extremos de temperatura, dor e desconforto.
Relaxe... nosso corpo é uma máquina de guerra com um belíssimo arsenal bélico, resultado de uma evolução primorosa. Ele pode dar conta de quase tudo que lhe investir contra. Permita que seu corpo reaja, sem ajuda. Isto vai fortalecê-lo - e lhe fazer economizar bastante dinheiro!
Ao menos uma dessas duas opções vai despertar seu interesse.

Dê uma olhada nos links abaixo para se informar mais:

sábado, 11 de dezembro de 2010

Você crê? No quê? E por quê?



Vamos ser diretos: você acredita em Deus?

A pergunta a princípio pode parecer simples e de fácil resposta: SIM ou NÃO.

Contudo, esta é uma das questões mais fundamentais da existência humana desde que nossa capacidade de pensamento nos tornou "diferentes" dos outros seres vivos. Portanto, tal resposta especialmente no caso de ser positiva não é e nem pode ser curta.

Mas é exatamente isso o que o status quo predominante deseja.
O fato é que quase ninguém sabe SE crê, e muito menos NO QUE crê.

Se você convictamente NÃO CRÊ, pule essa parte e considere finda a discussão. Os porquês devem ser realocados para uma próxima vez.
Todavia, se crê... crê em quê? E em quem? Existe algo em torno de 3000 religiões no planeta e, embora muitas delas sejam ramificações e cisões umas das outras (vide o cristianismo, que conta com católicos, batistas, anglicanos, protestantes, presbiterianos, ortodoxos, evangélicos, pentecostais, neopentecostais e mais uma porR@#%$ de outras tantas), quase todas possuem seu próprio Deus supremo. Some-se a isto o fato de que muitos deuses têm uma infinidade de nomes diferentes, e não quero com isso dizer que eles têm nomes diferentes em cada língua existente.

Um exemplo? Só o Deus dos muçulmanos, Alá, tem aproximadamente 100 formas distintas de ser chamado, quase todas adjetivos (o que é uma tolice visto que, tradicionalmente, um Deus é um ser perfeito, munido de todas as virtudes que existem) e muitas delas extremamente parecidas entre si. Uma perda de tempo.

Ou seja: se você crê em Deus, pode me dizer EM QUAL?

Ignorando todos os milhares de Deuses e todas as suas subsequentes centenas de milhares de nomes, apelidos, denominações e o car@#&$ a 4 em qual TIPO de Deus você crê?

Vamos às três hipóteses:

Se você acredita num Deus que criou o universo e mantem controle total sobre o mesmo e em todas as suas formas de vida, definindo seu destino, encaminhando sua vida passo a passo e atendendo (ou não) as preces daquelas que são sencientes. você é um TEÍSTA. Para você, nem mesmo uma única bolha dentre as milhões que se formam em uma onda marinha estoura se não for da vontade de Deus. Para você, Deus tem um plano para sua vida e você é obrigado a seguí-lo com fidelidade inabalável, porque "é o que Deus quer".

Se você tem consigo que existe um Deus que criou o universo, a Terra e tudo o mais, mas limitou-se a isso, sem controlar nossas vidas, nossas ações e sem manter vigilância constante sobre você, pode-se considerar um DEÍSTA. De acordo com o que acredita, Deus em nada interfere, tampouco se interessa pelas questões e dúvidas humanas.

Agora, se você olha a natureza e "consegue" ver Deus numa árvore, ou no sol ou seja lá no que for, então você é um PANTEÍSTA. Para você, a gravidade, o movimento das marés, as órbitas celestes... enfim, todas as forças que moldam o funcionamento natural da existência material podem ser chamadas, em uníssono, de Deus.

Percebam que o poder e a influência de um suposto Deus vai diminuindo na ordem em que (propositalmente) coloquei as três formas humanas de crença divina. Mas em resumo, podemos definí-las da seguinte forma: o deísmo é um teísmo moderado; o panteísmo, um ateísmo disfarçado.

Ao que me parece (e posso estar errado em tal conclusão), o panteísta não tem um Deus nominal, ou uma religião específica. Mas ainda assim, ele tem dificuldade em NÃO chamar alguma coisa, qualquer coisa, de Deus.

Embora não haja problema algum nisso.

Excetuando-se este pormenor, eu confesso que aprecio a visão panteísta. Creio (héin!?) que, mesmo me considerando um ateu, posso admitir alguma simpatia pessoal pelo panteísmo. Talvez minha formação biológica contribua para esta admiração inabalável pela natureza e os seres que a formam.

E você?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pra começar...




Este blog será destinado a proposição de temas ditos polêmicos e tachados como "tabus" pela maior parte das pessoas que NÃO possuem opiniões próprias e/ou livres de dogmas seculares incorporados em suas consciências. É duplamente difícil aceitar o desafio do livre-pensar, porque: 1) é necessário despir-se de toda e qualquer ideia previamente aprendida pelos meios sociais tradicionais estabelecidos, como escola, igreja e afins; e 2) a dificuldade de ser ouvido, ou mesmo aceito, dentro de uma sociedade viciada, sedada sob o manto do obscurantismo e das verdades absolutas impostas. Com isso, e com a crescente da população mundial, a civilização se estagna num patamar de mantenimento de uma situação que se mostra a cada dia mais e mais insustentável e que só poderá ser quebrada exatamente por aqueles que... consigam pensar de forma independente.

Espero que você, que esteja lendo, seja uma dessas pessoas e contribua com as ideias que lhes serão apresentadas.