Dando sequência (agora sem trema) à nossa série sobre as paranoias (agora sem acento) atuais da humanidade, vou mostrar hoje como a obsessão que temos por medicamentos, vacinas, remédios e tudo aquilo com que a gente entope o organismo quando “se está doente” também nos é extremamente prejudicial.
O texto anterior lhe dará um grande embasamento para iniciar o que se segue. Na verdade, originalmente eram pra ser a mesma postagem, mas ficaria demasiado grande – e maçante demais – para ser lida desta forma, num blog, por isso a separei em duas partes. Sugiro que leia aquele antes de começar aqui.
Hoje em dia temos pouquíssimos inimigos naturais. Mas ainda os temos. As hienas gigantes, ursos das cavernas, dentes-de-sabre e outras grandes feras do passado (quando ainda éramos nômades e/ou semi-coletores) foram substituídas por vermes, parasitas, fungos, vírus e bactérias. A escala de tamanho diminuiu - a de perigo aumentou e muito. Enquanto aquelas feras matavam esporádica e individualmente, os atuais microorganismos são capazes de aniquilar populações inteiras num átimo de tempo. E, como se não bastassem estes, ainda fazemos a nós mesmos o favor de criar novas ameaças (todo mundo aqui se lembra da SARS e do H1N1, certo?).
E o que fazemos para combater nossos "inimigos"? Criamos uma infinidade de vacinas, tratamentos, medicamentos e adotamos hábitos completamente artificiais, como o excesso de limpeza, sobre o qual tratei na última postagem. Quase nada disso realmente precisamos mas, ainda assim, usamos. E isto também é uma cilada... estamos pouco a pouco caminhando para uma ratoeira.
Explico: temos nos acostumado a depender de fatores externos para a manutenção de nossa saúde, deixando de lado o fortalecimento natural do sistema imunológico – a melhor e mais eficaz maneira de mantermos uma boa saúde. Ao invés de nos preocuparmos em o que fazer quando JÁ estamos doentes, deveríamos concentrar forças simplesmente... em NÃO adoecer.
Um exemplo? A gripe. Tal doença não aparece no inverno por causa do frio característico da estação, mas sim porque, por causa dele, tendemos a fechar a casa por completo, a fim de nos protegermos. Sem circulação, o ar não se renova, e isso é maravilhoso para qualquer microorganismo que se faça presente. Se você resolver arejar a casa, sua chance de manter-se saudável aumentarão em progressão geométrica, ainda que seja mais fácil contrair a doença nessa época, uma vez que vai estar todo mundo gripado por aí.
Sim, eu sei... ou nos protegemos de um, ou nos protegemos de outro... mas é só para ilustrar como uma medida de proteção, às vezes, pode nos desproteger.
Só que isto (não adoecer) obviamente não agrada, nem a você, que (acha que) precisa de remedinho pra tudo, nem à indústria farmacêutica, um monstro econômico absolutamente colossal contra o qual nem o mais poderoso governo da Terra é páreo.
Empresas farmacêuticas não têm NENHUM interesse em te curar, sabia disso? Qual a vantagem em se desenvolver um medicamento que elimine de fato a doença? Para elas, nenhuma – e, creia-me, elas só estão preocupadas consigo mesmas. Não se engane com as propagandas bonitinhas, com criancinhas balançando no verde parque ensolarado. E aí o que acontece? Milhões de remédios "diferentes" (leia-se idênticos) para TRATAR (e não curar) E-XA-TA-MEN-TE a mesma coisa. A maioria totalmente inútil. Totalmente.
Só para dor de cabeça existem seguramente uns 50. Aspirina, Neosaldina, Doril, Anador, Dorflex, Tylenol, Paracetamol e Toragesic eu lembrei agora, de imediato. Mas na verdade a maioria das dores de cabeça são causadas simplesmente por: cansaço; insônia; esforço visual; fome. E para nada disso se faz necessário remédio algum! Pela ordem: relaxe; durma; feche os olhos; alimente-se. E... a-há! A dor de cabeça passou! Incrível! Deve ter sido Deus! Ai ai...
Até porque nem sempre essa porcariada toda é eficaz para nosso organismo. Existem zilhões de casos comprovados na literatura médica de substâncias que provocam efeitos absurdamente antagônicos quando ministradas em animais e em humanos. Vejamos apenas alguns poucos exemplos:
- 200mg de arsênico são suficientes para nos levar a morte. Pois pode entupir uma ovelha com tal substância que ela vai simplesmente balir pra você e sair saltitando feliz da vida.
- A popularíssima aspirina, que todo mundo hoje em dia tem em casa, é fatal para gatos, e causa defeitos congênitos severos até mesmo em macacos, animais tão próximos a nós na evolução natural.
- A estricnina, tão usada naquele odioso chumbinho que mata nossos cães e gatos, também mata seres humanos, mas é inofensiva para galinhas, porquinhos-da-Índia e... macacos.
- A morfina que usamos como anestésico nos hospitais enlouquece gatos.
- A penicilina, um dos melhores antibióticos que existem, é fatal para porquinhos-da-Índia.
- A talidomida, remedinho muito popular entre as gestantes dos anos 60, só foi liberada porque seus testes em animais foram um sucesso retumbante. E todos sabem quais foram os catastróficos resultados nas crianças – isso nas que chegaram a nascer – filhas das mães que usaram aquela droga.
A lista pode ser vista no livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal, iniciando na página 32.
Aliás, recomendo que leia o livro inteiro, um belíssimo trabalho conjunto dos biólogos brasileiros Thales Tréz e Sérgio Greif. Este livro nos mostra que, várias das mais importantes descobertas médicas da história poderiam ter sido simplesmente ignoradas por terem apresentado efeitos diferentes do esperado para nós, em outros animais.
Já parou para analisar a etimologia da palavra antibiótico? Significa literalmente "anti-vida". Esses medicamentos podem trazer alívio num primeiro momento mas, a longo prazo, enfraquecem gradualmente nosso sistema imunológico ou mesmo nossa diversidade bacteriano, nos deixando ainda mais propensos à outras doenças. E qual a solução que temos para isso? Antibióticos mais fortes...
Além disso, com o advento de novas doenças – como se já não bastassem as já existentes – nos vemos usando remédios cada vez mais poderosos, uma vez que nosso sistema imunológico está cada vez mais débil e suportando cada vez menos carga viral e/ou bacteriológica. Só que estes mesmos produtos, ironicamente, contribuem para nos tornar mais e mais enfraquecidos... enfim, é um círculo vicioso – e pernicioso.
É uma chatice midiática: dor de cabeça? Toma Doril! Dor de cabeça? Chama a Neuza (em alusão à Neosaldina)! Em quase todas as propagandas, o apelo emocional é evidente, mas a montagem também: gente na cama num quarto escuro e chovendo feito o diabo lá fora toma o tal remedinho e de repente já está feliz da vida, sorrindo, saltitando que nem bambies felizes num jardim de verde esplêndido iluminado por um sol magnífico! É ridículo... mas todo mundo compra.
Até mesmo as vacinas, que salvam milhões de pessoas no mundo inteiro todos os anos, têm seu lado negativo: “treinamos” nosso sistema imunológico de forma artificial ao aplicá-las. É claro, óbvio, evidente que ninguém vai se dar ao luxo de recusá-las, muito menos aos próprios filhos, mas esta é sim uma armadilha para a qual estamos encaminhando toda a nossa espécie. É irônico mas, o que nos imuniza para toda a vida... está nos condenando pouco a pouco, geração após geração.
Os efeitos disso obviamente não serão sentidos na próxima década, nem nas próximas gerações... mas, aliadas à assepsia excessiva já citada na postagem anterior, as vacinas estão enfraquecendo a humanidade a tal ponto que, num momento em que um agente patógeno realmente destruidor aparecer, não teremos chance alguma de derrotá-lo.
E aqui vão as mesmas recomendações que fiz com situação à limpeza excessiva: controle-se.
Está com dor de cabeça? MUITO provavelmente é por uma das 04 situações à que recorri anteriormente. Não tome remédio, cuide-se. Espere um pouco.
Machucou-se? Não vá correndo encher a ferida de mertiolate ou de álcool... nem a cubra com aquela droga de bandaid. Lave-a e deixe-a em paz. Permita que seu corpo defenda-se da maneira como ele sabe – e que é eficiente, por sinal.
Não confie tanto assim nos remédios que tentam te empurrar goela abaixo – ou nariz, ou ouvido, ou olho, ou... é, por lá também. Você viu agora a pouco apenas 1/1000 das substâncias que nos acarretaram episódios catastróficos porque não foram testadas adequadamente, em gente e não em bicho. Aplicando substâncias em feridas, você també, está eliminando as defesas que você já tem, e que podem muito bem dar conta do recado.
Deixe os médicos em paz... eles têm pacientes mais urgentes para tratar.
E, creia-me, não precisam do seu dinheiro.